Eleições

A decisão é sua e não dos meios de comunicação

Depois da grande demanda de notícias sobre a Copa do Mundo o povo brasileiro terá de lidar com inúmeras informações sobre as eleições e seus canditatos. Isso é bom, pois significa que existirá a possibilidade de avaliar bem em quem irá votar.

O problema, no caso de muita informação, é a forma como elas são divulgadas. Pois os jornais, revistas e canais de televisão sempre apoiam a candidatura de um ou outro e isso pode atrapalhar no momento de divulgar os fatos.

A idéia de "imparcialidade" nos meios de comunicação não existe. Com certeza tentam, mas em muitos casos não conseguem e acabam criticando menos as candidaturas que apoiam.

Das publicações que lí ultimamente consegui perceber que a "Carta Capital" foi a que mais chegou perto de ser imparcial no momento de falar dos candidatos à presidência.

Em seu editorial, na publição da última semana, e revista explicitou que apoiará a candidatura de Dilma Roussef, porém, nas matérias não deixou em nenhum momento de criticar o governo, as alianças políticas do P.T. e, também, o caso de "Cesare Battisti".

Na "Caros Amigos", publicada mensalmente, o editorial e as matérias são contra politicas de direita (PSDB), mas também a revista deixa bem explícito que apoiará a continuidade do P.T. no poder. Porém, as críticas ao governo não são tão duras quanto as feitas contra a oposição.

No caso da "Veja", um publicação semanal e que raramente eu leio (porém lí tem cerca de 15 dias), e claramente apoia uma política neoliberal, ou seja, o partido tucano. O problema da revista é que ela faz críticas pesadas ao governo e raramente à oposição. Aliás, quando  tem elas são mínimas.

Disso tudo podemos tirar uma lição: por mais informações que existam, os leitores/eleitores devem parar, pensar e refletir sobre as notícias. São eles que decidirão quem estará no comando do país nos próximos 04 anos e não podem ser simplesmente influenciados pelos meios de comunicação.

Comentários

Anônimo disse…
Meu caro Thiago, uma das coisas mais difíceis de se fazer é uma escolha. Para se escolher bem, qualquer coisa, é preciso sentí-la e sentir as outras coisas. As informações são importantes sim, mas o que vale mesmo é o sentimento que você tem pelo objeto de sua escolha, no caso um candidato decente. Como disse, a imprensa apóia aquele que lhe promete mais,são empresas interessadas na obtenção de lucros.
Mas, se cada de nós, usar o seu SENTIR, conseguiremos fazer uma boa escolha.
Abraços
Ivan

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