Correspondente de guerra? Quem sabe um dia!

Todo jornalista espera trabalhar na área em que mais tem afinidade e, por mais insanidade que pareça, há quem queira cobrir conflitos

Sempre gostei de temas polêmicos e me interessei por guerras que ocorreram (e ainda ocorrem) no mundo. Mas nunca gostei de ver sociedades sendo prejudicadas por conflitos em que inocentes morrem todos os dias.

Quando entrei na faculdade de jornalismo minha intenção era ser correspondente internacional de guerra, pois gostaria de compreender como as pessoas vivem em situãções em que na fila do mercado uma bomba pode explodir e muitas vidas serem perdidas.

Temas que envolvem o continete africano e o Oriente Médio me fascinam tanto que meu trabalho de conclusão de curso foi sobre o Sudão, que envolve ambos assuntos, por ser um país da África com população majoritariamente muçulmana.

O termo "correspondente internacional de guerra" foi utilizado porque nunca pensei que pudéssemos ter algo assim no Brasil. Afinal de contas, somos reconhecidos pela diversidade cultural e pessoas de diferentes etnias e religiões vivem pacificamente aqui.

Mas os últimos acontecimentos no Rio de Janeiro, com o exército na rua com seus blindados e tanques, me fizeram mudar o termo e em ser "correspondente de guerra.

Por mais que meu sonho como profissional de jornalismo seja cobrir uma guerra, espero que o conflito carioca acabe o quanto antes e, também, os demais existentes no mundo como no Sudão, Somália, Nigéria, Saara Ocidental, Mali, Israel, Palestina etc.

Afinal de consta, a paz no mundo é bem mais importante do que o sonho porfissional de um jornalista.

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