Postagens

Mostrando postagens de maio, 2011

O mundo sujo da política

Escândalos, negociações e falta de informações claras movem o cenário político brasileiro Por Thiago Marcondes O povo brasileiro, ou grande parte dele, votou nas últimas eleições convictos de que seus os candidatos governariam de acordo com aquilo que a sociedade necessita, mas como quase sempre isso não ocorreu nos últimos dias. O escândalo envolvendo Antônio Palocci, ministro chefe da Casa Cívil, onde foi acusado de ter aumentado sua riqueza em aproximadamente 20 vezes nos últimos 04 anos, quando ainda era deputado federal, mostrou como os políticos têm atitudes que somente lhes interessam. A oposição pede veementemente uma C.P.I. (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso e verificar se houve tráfico de influências em suas consultorias sobre economia para empresas, já que por ser político federal tem acesso privilegiado às informações. A C.P.I., nesse momento, se faz necessária para que a sociedade tenha conhecimento mais detalhado do caso. Se Palocci for culpad

"Se Beber Não Case 2" é engraçado, porém apelativo

Filme explora cenas com nudez e abusos contra animais Por Thiago Marcondes "Se Beber Não Case 2" estreiou na última sexta-feira, dia 27/05/2011, nos cinemas brasileiros e as salas estavam cheias para ver a sequência do primeiro longa, que empolgou o público com cenas hilárias de amigos que sairam para celebrar (pode-se dizer assim) a despedida de solteiro de um deles. Dessa vez o enredo se passa na cidade de Bangcoc, na Tailândia, onde Stu  (protagonizado por Ed Helms) se casará e convida os amigos para a cerimônia. Após a despedida em Las Vegas, no primeiro filme, ele decide não cometer novamente o mesmo erros e isso deixa os demais companheiros desapontados. Realizam uma fogueira em plena areia de uma ilha do exótico país e acordam no outro dia, já em Bangcoc, sem uma lembrança da forma como chegaram alí e o que ocorreu durante à noite. Um agravante para o bando é que o irmão da noiva de Stu estava com eles, mas agora está sumido. Situações engraçadas começam a ocorr

Bloqueios no Perú dificultam vida de turistas

Imagem
Chegar à Bolívia partindo do Perú pode não ser tão fácil e passar pelo Chile virou uma opção entre os viajantes Por Thiago Marcondes Desde o dia 09 de maio os trabalhadores da região de Puno, sul do Perú, entraram em greve e realizam protestos contra projetos ambientais das mineradoras, pois de acordo com eles os trabalhos podem prejudicar a população que depende da agricultura local. A greve e os protestos são em estradas nas cidades peruanas de Desaguadero e Yunguyo que fazem fronteira com a Bolívia e são responsáveis por grande fluxo de mercadoria e turistas entre os 02 países. Essa situação gerou, e continua a gerar, problemas econômicos para ambas nações e muitas pessoas buscam alternativas para locomoção. Até o dia 10 de maio ônibus com turistas e carros comuns passavam livremente de Copacabana (Bolívia) para Puno e somente os caminhões com mercadorais estavam proibidos de cruzar a fronteira. Porém, após essa data os manifestantes, que almejam melhorias nos projetos e também

Machu Picchu: cansativo, mas valioso

A viagem até Águas Calientes durou cerca de 03 horas, mas a paisagem encantadora compensa o trajeto Por Thiago Marcondes Águas Calientes (Machu Picchu) - O caminho para chegar à cidade Inca mais famosa é longo e demorado. Os trens antes saiam de Cusco, mas por conta de um deslizamento de terra os passageiros sao levados à estacao de Ollantaytambo. Os viajantes sao levados de van até a cidade de Ollantaytambo, que demora cerca de 01h e 01h30, para finalmente pegarem o trem. A locomotiva sai no horário marcado e as primeiras sempre sao as mais caras, como a "Vista Dome". Ao olhar percebe-se uma composicao luxuosa. Assim, aqueles viajantes que compraram para o vagao "Expedition" como eu pensam que irao em um trem bem simples. De certa maneira ele também tem seu luxo e é bem confortável. A paisagem durante o percurso deixa o viajante encantado durante o período de 1h30m até chegar em Águas Calientes, ponto de entrada para Machu Picchi. Muitos preferem chegar, visi

A Copacabana boliviana

Imagem
Paisagens belas faz valer o sufoco de viajar de ônibus  pela Bolívia Por Thiago Marcondes Puno - A cidade de Copacabana mais parece um vilarejo por ser muito pequena. Para chegar ate ela, à partir de La Paz, toma-se um ônibus e a viagem dura ao menos 04 horas, por conta da demora para sair da capital boliviana e, também, pelas paradas para pegar mais passageiros. Copacabana é uma ilha e o ônibus deve atravessar por uma balsa para chegar até o destino final. A viagem é aconchegante e as paisagens são belas. Alias, ao chegar na cidade pode-se ver a igreja de Nossa Senhora de Copacabana, uma bela construção feita pelos espanhóis e com ajuda dos índios, escravizados na época. Fora isso não há muito o que fazer a não ser passear pelas ruas, comprar presentes nas lojas e reservar seu passeio para a "Isla del Sol", a umas 02 horas de barco. Há hotéis e hostels para todos os gostos e bolsos. Mas de tudo isso o que mais marca durante a viagem e o trajeto é a simplicidade das pes

A bela e caótica La Paz

Imagem
Capital boliviana sofre com transito absurdo e motoristas  alucinados Por Thiago Marcondes Copacabana - A chegada em La Paz foi tranquila e os efeitos da altitude, geralmente cansaço e dor de cabeça, não foram sentidos. E olha que para uma pessoa que teve bronquite na infância e tem desvio de septo e carne esponjosa no nariz as coisas podem complicar. O táxi do aeroporto ao hotel foi divido com um estadunidense que viaja pela America do Sul por 02 meses e meio e isso barateou ainda mais a corrida. Porém, durante o trajeto percebi o quanto o transito de Sao Paulo e os motoristas são bons. Aqui existem semáforos, mas quase nunca são respeitados. Os pedestres se enfiam na frente dos carros para atravessar as ruas enquanto os motoristas buzinam loucamente para que tudo e todos saiam da frente. Sejam pessoas, outros carros, ônibus ou caminhões. As ruas são bonitas e no sábado a noite fui dar uma volta com algumas pessoas do hostel para comermos e bebermos algo. A caminhada levou mais d

Futebol na T.V.: vou parar com isso

Os diretores dos clubes não se preocupam com os torcedores. O importante mesmo é o afago ao dono do poder Por Thiago Marcondes O futebol, paixão nacional do brasileiro, esteve presente em minha vida desde a infância e sempre acompanhei os jogos nas telinhas. Não importavam os times em campo. O importante mesmo era ficar os 90 minutos com os olhos pregados na televisão. Aliás, a paixão pelo esporte não ficou somente na T.V. e procurei sempre jogar alguns campeonatos na escola, pela "Liga do Batalha" e, também, aos domingos com amigos. No último caso podemos dizer que pratiquei "corrida", pois quase não recebo a bola por conta da habilidade (ou a falta dela) com a pelota. Agora jogo como goleiro. Isso me rendeu gesso 02 vezes e, no último mês, uma perna inchada por conta de uma pancada. Mas isso é história para outro dia, portanto voltaremos ao futebol profissional com todo seu poderio econômico e de mobilização das massas. Fui muito em estádios,

Osama morreu e Obama ganhou sobrevida

O presidente dos Estados Unidos aproveitou momento de instabilidade para dar notícia que os estadunidenses e o mundo esperavam há tempos Por Thiago Marcondes O anuncio da morte de Osama bin Laden, o todo poderoso terrorista que assumiu os ataques de 11/09/2001 ao World Trade Center, em Nova Iorque, pegou todos de surpresa. Líderes mundiais, sociedades e, também, os próprios aliados ligados ao "Al Qaeda". Barack Obama (não confundam com Osama, apesar de ele gostar de matar tanto quanto) fez um pronunciamento na madrugada de 02/05/2011 (horário brasileiro) para noticiar a façanha com tamanha alegria para o povo estadunidense e mundial. As pessoas foram às ruas para comemorar a morte de bin Laden como se isso fosse resolver, ou até mesmo minar, os problemas com extremistas no mundo. Alguns líderes mundiais se pronunciaram à favor e outros contra o uso excessivo da força para capturarem o mais procurado terrorista do mundo nos últimos 10 anos. Ainda assim muitas coisas em rel