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Mostrando postagens de julho, 2011

A África e seus problemas

Guerras, conflitos, fome e um futuro incerto Por Thiago Marcondes A África, sempre conturbada, vive dias cada vez mais intensos com protestos, fome, presidentes derrubados de seus cargos e tentativa de assassinato contra chefe de estado. A primavera árabe evocou no continente africano um sentimento que através de manifestações populares a possibilidade de um futuro estável (será?) e melhor poderia vir. Tunísia e Egito conseguiram tirar do poder os ditadores (na época os Estados Unidos os consideravem presidentes) que comandavam as nações há anos e reprimiam o povo e seus direitos. Porém somente isso ainda não resolveu seus problemas. Na Líbia a situação permanece tenha e Gaddaffi resiste (firmemente) apesar dos conflitos com os rebeldes, que são financiados pelo governo estadunidense com auxílio das Nações Unidas também. A Costa do Marfim vive crise política mesmo após Alassane Outtara ter assumido a presidência. O ex-presidente, Laurent Gdagdo, lutou para não sair do poder. Porém,

Obras da Copa: será que vai?

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Com atrasos na construção de estádios e reformas de aeroportos a conta da Copa do Mundo poderá ficará bem mais cara Por Thiago Marcondes Faltam menos de 03 anos para o Brasil sediar o maior evento futebolítisco do planeta e inúmeras obras ainda não saíram do papel. Planejamentos foram feitos, custos avaliados e tudo o que foi dito poderá ser mudado em um piscar de olhos. As obras nos aeroportos ainda não começaram e em Salvador, conforme anunciado, não terá sua pista finalizada para o evento em 2014. Guarulhos segue da mesma maneira, lotado e com infra-estrutura que atualmente não comporta a quantidade de passageiros. Sem falar nos casos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Porto Alegre e demais cidades sedes. A situação da infra-estrutura das estradas, portos e rodoviárias são calamitosas e pouco se sabe em relação aos investimentos do governo. O trem de alta velocidade, prometido para o mundial, ainda não finalizou as licitações e provavelmente ficará pronto somente para os jogos olí

Night Club distribui panfleto em semáforo

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Propagandas de shows com mulheres nuas são oferecidas ao motorista na capital paulista Por Thiago Marcondes A cidade de São Paulo tem seus semáforos, em geral, cheio de pessoas para vender balas, chicletes, chocolates, água, refrigrante e tudo o mais. Há também aqueles que pedem um trocado para comer e/ou limpar seu pára-brisas em para receber uma moeda. Isso tudo é um reflexo de uma sociedade sem oportunidades de onde o cidadão, para não entrarem no mundo do crime, optam por ganhar pão-de-cada dia dessa forma. Nesses mesmos semáforos inúmeras empresas contratam pessoas, que recebem pouco e ficam em pé sob sol e chuva, para distribuírem os folhetos de empreedimentos imobiliários . Ambas as situações jã são comuns na cidade. Mas e quando o motorista recebe um folheto de uma "Night Club" que atende todos os dias à partir das 12h? Pois é, caso você passar pelo cruzamento da Av. Professor Luiz Inácio Anhaia Mello com a Av. Paes de Barro, na Vila Prudente (zona leste) em plena

100 anos de Machu Picchu

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Há 01 século mundo descobria mais um reduto da civilização inca Por Thiago Marcondes No mês de julho de 2011 a cidade Inca de Machu Picchu completa 100 anos de descoberta com festejos que envolveram o atual presidente do Perú e governadores da região. Turistas e moradores de Águas Calientes, a cidade que serve como porta da entrada para o local histórico, também estavam presentes no evento. Machu Picchu, que significa "Velha Montanha", foi construída no século XV à pedido de Pachacuti, no Vale do Rio Urubuamba, e diz a lenda que na época servia de local para proteger e refugiar o soberano Inca. Talvez, por conta de sua localização (a cidade está em uma montanha à 2.400m de altura) de difícil acesso os espanhóis nunca chegaram lá. O local sagrado foi planejado de forma que o cemitério, as moradias, templos e os locais para agricultura ficassem de forma organizada que conseguiram abrir espaço para ruas e, também, escadarias para locomoção da população local. Vista da chega

O futebol seria o ópio do povo?

Assim como os jogadores, atualmente políticos fazem pouco por seu país Por Thiago Marcondes A Copa América de 2011, disputada na Argentina, tem gerado inúmeras discussões por conta dos empates da seleção anfitriã contra a Bolívia (1x1) e com a Colômbia (0x0). A fraca atuação de seus badalados jogadores, em especial Messi, o melhor de mundo em 2009 e 2010, embala os debates no Brasil. O Brasil, com jogadores como Pato, Ganso, Neymar e Robinho, também decepcionou ao empatar com a fraca Venezuela, onde o futebol é apenas o 4º esporte mais popular em 0x0. O próximo confronto é contra o Paraguai, adversário mais forte, e pode ser que uma ZEBRA (sulamericana e não africana) aparece no caminho. O futebol, como quase sempre, domina as pautas dos meios de comunicação e, consequentemente, o cotidiano da sociedade. A preocupação com as apresentações por Brasil e Argentina é compreensível até certo ponto? Claro! Mas e quanto a situação dos países  vizinhos ao Brasil, e até mesmo com o Brasil,

Parabéns aos Estados Unidos pelo "Independence Day"

No dia de sua liberdade, o império estadunidense não tem muito o que comemorar por conta de guerras e problemas econômicos Por Thiago Marcondes No dia 04 de julho os Estados Unidos da América comemoram a independência da Inglaterra, sua colonizadora, com festas, honrarias e a celebração de uma sociedade democrática e livre. Thomas Jefferson foi o responsável pela proclamação, que gerou atritos com os ingleses e uma guerra iniciou-se. Em 1783, apoiados pelos espanhóis e franceses, os estadunidenses finalmente venceram a batalha e se viram realmente livres como nação. O país, para sair de colonizado e ser tornar um império, precisou estabilizar a economia após a quebra da bolsa em 1929, onde inúmeras pessoas perderam suas riquezas e chegaram até a tirar a própria vida, e vencer algumas guerras como por exemplo a 2ª Guerra Mundial, após praticamente destruir o Japão e expandir sua cultura através do "American Way of Life". A expressão foi utilizada pela mídia para ajudar os