Maluf: (INFELIZMENTE) ele é o cara

Alianças políticas cada vez mais contestáveis são feitas e o povo sofre as consequências durante a gestão

Por Thiago Marcondes

A política em São Paulo sempre tem algumas situações inusitadas e mexem com o cenário das candidaturas à prefeitura

No começo do ano o atual prefeito da cidade, Gilberto Kassab, anunciou apoio ao candidato do P.T. através de seu novo partido, o PSB. Mas como seu padrinho político José Serra decidiu concorrer ao cargo de prefeito ele mudou de ideia e abandonou o barco.

Agora o atual deputado federal Paulo Maluf anunciou em sua casa, na presença de Lula de Fernando Haddad, o apoio ao candidato do P.T. Citou que ama São Paulo e como viu isso em Haddad decidiu apoiá-lo. Porém, ele flertava também com o rival PSDB que almeja maior tempo na TV e, assim como Kassab, desisitiu na última hora.

Maluf é procurado pela Interpol por crimes financeiros e sequer pode ir ao Paraguai já que seria preso ao sair do Brasil. Seu histórico de falcatruas e frases célebres como "Estupra, mas não mata!" parece não fazer a menor diferença no momento de fazer uma aliança político-partidária.

O povo, por sua vez, é quem decide qual político tomará conta da cidade nos próximos 04 anos de gestão e ao apoiar candidatos com alianças sujas e grotescas apenas validam que o sujeito está apto para administrar uma cidade como São Paulo.

Luíza Erundina, ex-prefeita de São Paulo, foi anunciada como vice-prefeita de Haddad por ter Maluf como desafeto poderia ter desistido de participar da campanha. Mas, como a politicagem fala mais alto, ela permanecerá ao lado do PT sem que sua imagem seja vinculado ao do Sr. Paulo Maluf que, por tudo que já fez só pode ser chamado (infelizmente!) de "O CARA"!.

Thiago Marcondes é Jornalista

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