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Mostrando postagens com o rótulo Conflitos

O difícil convívio corporativo

Fofocas e conversas fiadas podem atrapalhar o desempenho no trabalho Por Thiago Marcondes Conviver em sociedade é algo extremamente fundamental nos dias atuais, como se não fosse no passado, para que a pessoa crie vínculos afetivos, se destaque em suas atividades e seja inserida em algum grupo social. Geralmente as pessoas andam com outras por conta de estilo musical, gosto por leitura, orientação política e até mesmo de acordo com seu time de futebol, tema discutido no artigo " Vandalismo mata mais um torcedor " onde indivíduos, para se sentirem inseridos socialmente, aceitam brigar e tirar a vida de outros em nome de um clube de futebol. Mas e quando a convivência deve ser, obrigatoriamente, em uma empresa onde há inúmeras pessoas de diferentes credos, origens, culturas, orientações políticas, gostos musicais e até mesmo sexuais? Os conflitos com certeza irão aparecer e deverão ser gerenciados de forma que não atrapalhe a rotina de trabalho e as relações en

Conflito entre Somália e Quênia pode gerar uma nova guerra

Guerra interna somali pode se tornar confronto regional com nação vizinha Por Thiago Marcondes Quando se fala "países africanos estão em guerra" muitas pessoas têm em mente que a afirmação é uma redundância, pois nos noticiários o continente sempre se destaca por conta de conflitos étnicos, religiosos ou em busca do poder. Mas acredite, às vezes tudo isso é uma coisa só! A Somália, um dos países mais instáveis do continente africano e do mundo, sofre por não ter um governo definitivo desde meados da década de 90. A mílicia islâmica Al Shabab promove ações armadas no país e, também, na capital Mogadíscio com a intenção de conseguir o controle da nação e promover a Sharia. Ou seja, as leis serão regidas de acordo com o livro sagrado para os muçulmanos, o Corão. Inúmeras mortes ocorreram e ONG's que ajudavam no trabalho humanitário e distribuição de alimentos foram expulsas do país. Inclusive a organização Médicos Sem Fronteiras teve problemas e sua atuação fo

A África e seus problemas

Guerras, conflitos, fome e um futuro incerto Por Thiago Marcondes A África, sempre conturbada, vive dias cada vez mais intensos com protestos, fome, presidentes derrubados de seus cargos e tentativa de assassinato contra chefe de estado. A primavera árabe evocou no continente africano um sentimento que através de manifestações populares a possibilidade de um futuro estável (será?) e melhor poderia vir. Tunísia e Egito conseguiram tirar do poder os ditadores (na época os Estados Unidos os consideravem presidentes) que comandavam as nações há anos e reprimiam o povo e seus direitos. Porém somente isso ainda não resolveu seus problemas. Na Líbia a situação permanece tenha e Gaddaffi resiste (firmemente) apesar dos conflitos com os rebeldes, que são financiados pelo governo estadunidense com auxílio das Nações Unidas também. A Costa do Marfim vive crise política mesmo após Alassane Outtara ter assumido a presidência. O ex-presidente, Laurent Gdagdo, lutou para não sair do poder. Porém,

O caos continua no Egito. E o ditador Mubarak também...

O mundo árabe se agita para conseguir democratizar as nações e ter acesso à liberdade de expressão Os protestos no Egito, país de população árabe e geograficamente localizado na África, continuam e a população exige a saída do ditador Hosni Mubarak incondicionalmente do poder. Mortes e mortes acontecem e agora, "simpatizantes" de Mubarak estão nas ruas para lutarem contra a oposição, que almeja democracia e mais liberdade para o povo. Os chamados "simpatizantes" do ditador foram às ruas em seus cavalos e camelos (isso mesmo, camelos!) com metralhadoras e outras armas com o claro intuito de ferir e matar a população que protesta contra o governo. Porém, afirma-se que essas pessoas agem à pedido do próprio Mubarak com intuito de instaurar no país o medo. Dessa forma ele permanece por mais algum tempo no poder e enfraquece o levante popular, o que colocaria as ações da sociedade em descrédito. A polícia abriu as portas das cadeias para que os prisioneiros saiam e

Tá dominado, tá tudo dominado

De acordo com as notícias da mídia a situação na cidade maravilhosa está sob controle. Mas até quando? A Polícia do Rio de Janeira festeja a invasão do Complexo do Alemão e vasculha casas, ruas e vielas para efetivar a dominação e, também, localizar armas, drogas, bandidos e traficantes. A operação de subida da P.M., junto com o B.O.P.E., o Exército e também a Marinha, começou hoje (28/11/2010) pela manhã e deve trazer paz e estabilidade aos moradores e toda a sociedade carioca. Depois de retomado o controle das comunidades de Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão (aliás, havia muito tempo que o Estado não tinha o comando da situação) qual será a atitude do governo? Tempos atrás o Alemão já havia sido alvo de uma operação pelo Estado, que usou cerca de 1.200 homens na opreção, e pelo jeito não houve melhorias. Se tivesse ocorrido no passado, hoje não seria necessária essa mega-operação. Agora a polícia deve permanecer no complexo por tempo indeterminado para manter a estabilidade da

Conflitos no Rio matam, mas não se sabe quem são as vítimas

Operação contra o tráfico na capital carioca matou e prendeu inúmeras pessoas e, até agora, não há dados sobre as pessoas envolvidas nessa situação Os ataques dos traficantes do Rio de Janeiro, até o momento em que este textp é escrito, já dura por 07 dias. Aproximadamente 50 pessoas morreram, 100 automóveis foram incendiados e quase 200 prisões foram realizadas. Sem contar nas transferências de presos para o Paraná e, também, para Rondônia. O governo estadual não conseguiu, através do B.O.P.E. (Batalhão de Operações Especiais), divisão da polícia que eles sentem orgulho, resolver e solicitou auxílio da Polícia Federal e do exército também para obter o controle da situação. Nos meios de comunicação as autoridades se gabam ao dizer que a Vila Cruzeiro está sob controle e que em pouco tempo o Complexo do Alemão também estará nas mãos do Estado. Tudo indica que o tráfico e seus comandantes serão minados e que a voltará reinar entre os cariocas. O excesso de confiança intriga um pouco

Correspondente de guerra? Quem sabe um dia!

Todo jornalista espera trabalhar na área em que mais tem afinidade e, por mais insanidade que pareça, há quem queira cobrir conflitos Sempre gostei de temas polêmicos e me interessei por guerras que ocorreram (e ainda ocorrem) no mundo. Mas nunca gostei de ver sociedades sendo prejudicadas por conflitos em que inocentes morrem todos os dias. Quando entrei na faculdade de jornalismo minha intenção era ser correspondente internacional de guerra, pois gostaria de compreender como as pessoas vivem em situãções em que na fila do mercado uma bomba pode explodir e muitas vidas serem perdidas. Temas que envolvem o continete africano e o Oriente Médio me fascinam tanto que meu trabalho de conclusão de curso foi sobre o Sudão, que envolve ambos assuntos, por ser um país da África com população majoritariamente muçulmana. O termo "correspondente internacional de guerra" foi utilizado porque nunca pensei que pudéssemos ter algo assim no Brasil. Afinal de contas, somos reconhecidos

Será o começo de uma nova guerra?

Desde o início do século XX o mundo não ficou sequer 01 dia sem guerra e, pelo visto, continuará assim por um bom tempo A Guerra da Coréia durou 03 anos (1950 - 1953) e resultou na criação da Coréia do Norte, considerada comunista e com um regime político extremamente fechado, e a Coréia do Sul, aberta ao capitalismo e mais alinhada com os países ocidentais. Durante o conflito a extinta União Soviética apoiou a ala esquerda enquanto os Estados Unidos ficou ao lado da parcela de direita, pois na época a guerra fria estava em seu começo e a luta pela expansão mundial se iniciava. Esse impasse dura até os dias atuais e a fronteira que divide as nações é considerada a mais militarizada do mundo. O regime do norte é fortemente acusado de obter a bomba nuclear e seu povo enfrenta uma grave crise alimentar. Recentemente o sul acusou os vizinhos de afundarem 01 embarcação em que sul-coreanos morreram e, exatamente hoje (23-11-2010), chegou a notícia que o norte atacou o território rival co

A Casa Branca e suas guerras não conseguem minar o terrorismo

Governo do Estados Unidos não consegue controlar o crescimento Talibã no Afeganistão e, também, em solo paquistanês Um homem bomba se explodiu hoje, 05/11/2010, no Paquistão, mais precisamente em uma mesquita, e cerca de 50 pessoas morreram e inúmeras outras ficaram feridas. De acordo com o site do jornal Al-jazeera , com sede no Qatar, o homem que detonou o explosivo tinha cerca de 17 anos e a mesquita era frequantada pela parcela da população em que o Talibã não tem apoio. Apoiado pelos Estados Unidos, o governo paquistanês detêm a bomba nuclear e serve de auxílio para que alimentos, combustíveis e diversos tipos de apoio cheguem ao Afeganistão para dar suporte às tropas estadunidenses. Sabe-se que a guerra contra os afegãos era justamente para minar as forças e coibir o crescimento do Talibã na região. Pelo visto não é o que acontece, pois de acordo com notícias recentes eles controlam boa parte do Afeganistão e regiões fronteiriças no Pasquistão. O governo estadunidense fornec

Conflitos Armados Assolam a Somália

Somália, um caso à ser pensado Desde que o mundo é mundo existem conflitos entre povos. Do início do século XX até os dias atuais não houve um dia sequer em que não estivéssemos envolvidos em uma guerra. Seguem aqui algumas das mais conhecidas pela sociedade: Primeira e Segunda Guerra Mundial, Guerras das Coréias, Guerra do Vietnã, Genocídio em Ruanda, Conflito dos Balcãs (Europa), Afeganistão e Iraque. No continente africano citei somente um caso, mas existem inúmeros deles até hoje. Seguindo esse rumo temos a Somália, país do continente africano que sofre com confrontos internos mais intensos desde a década de 90, com um movimento separatista para criar uma nova nação chamada Somalilândia. Governo reconhecido não há desde 1991 quando os conflitos foram iniciados. A O.N.U. autorizou a entrada de tropas em "Missão de Paz", em acordo com os E.U.A., onde inúmeras pessoas morreram e a perda de soldados estadunidenses ultrapassou 30 em uma única operação. O filme "Falcão