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Mostrando postagens com o rótulo Estupro

Poderia ter sido comigo. E de alguma maneira foi. Comigo e com todas nós

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Por Andréa Garbim Meu peito tá dolorido Desde ontem, tá remoendo imagens que não viu.   Só de imaginar, a revolta dominou, a lágrima caiu. É o absurdo do absurdo do absurdo estampado na cara de todo mundo, todos os dias – dentro dos ônibus, no metrô, nos bares, nas ruas e em todos os lugares. Aqui tá doendo sim, mas essa dor não chega nem perto da sua, mana. Eu sei!!! Eu sei!!! Eu não teria forças pra te salvar, minha querida.  Não, eu não teria braços, não teria força. Eu não conseguiria te tirar de lá, minha querida. Fiquei imaginando se eu fosse sua amiga e se eu estivesse com você lá, o que eu poderia ter feito por você – contra mais de 30. Me entristeço e meu corpo treme de medo [SIM, medo SIM] só de pensar que poderia ter sido comigo e que isso pode acontecer de novo. E de novo. E de novo – com todas nós! Com TODAS nós. Meu peito está dilacerado Me pergunto se poderia ter sido o meu namorado? Me pergunto se estou tendo pensamentos fora da realidade. Mas peraí

Beasts of No Nation: um choque de realidade

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Forte, realista e chocante a vida dos meninos-soldados Por Thiago Marcondes Lançado em outubro de 2015 nos cinemas e no Netflix o filme "Beasts of no Nation" é uma realização de Cary Fukunaga e baseado no livro de Uzondinma Iweala. A película retrata a situação da guerra civil na África onde crianças são recrutadas para a luta armada. O cenário do filme é nas florestas africanas, porém o autor não informa o nome do país onde se passa a guerra apesar de ser conhecido que Camarões, Nigéria, Sudão, Costa do Marfim e muitos outros países do continente passaram (e ainda passam) pelo mesmo problema. O vilarejo onde vive Agu, um menino feliz e imaginativo durante sua infância, sofre o ataque do exército do governo que tenta dominar as regiões do país para seu líder assumir o controle. Antes do confronto os líderes locais decidem que mulheres e crianças devem mudar de cidades enquanto os homens permanecerão para defender o território. O drama do menino Agu começa quan

Caso de estupro em programa da Globo foi esquecido

Para a emissora a frase "Estupra, mas não mata" deve soar vista como algo normal Por Thiago Marcondes Dias atrás a TV, jornais e rádios discutiam o tema BBB (Big Brother Brasil), que dispensa apresentações neste blog por ser um programa conhecido de grande parte das pessoas e, também, pelo fato deste simples blogueiro não assistí-lo, foi pauta e motivo de discussões por conta de um susposto estupro, ou abuso sexual, de parte de um dos integrantes. O tema tomou conta da mídia, conversas em transportes coletivos, filas de banco, refeitórios de empresas, paradas na estrada e tudo o mais. O povo e os meios de comunicação sabiam apenas tratar da expulsão de Daniel, que Pedro Bial, jornalista renomado e que cobriu a queda do Muro de Berlim, noticiou que foi porque o participante quebrou uma das regras do programa. Muitas manifestações contra o programa foram iniciadas em redes sociais como o facebook e a própria mídia insistiu no tema de forma que uma atitude fosse tomada e Dan