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Governo Dilma: mais um ministro caiu

O que muda no Ministério do Esporte com a troca? Nada! Por Thiago Marcondes Orlando Silva, suspeito de corrupção na pasta do esporte, pediu demissão do cargo de ministro por não conseguir se manter politicamente na função. Mesmo sem a comprovação de sua participação no esquema, seu nome já está manchado na história política brasileira. Somente no primeiro ano de governo da presidente Dilma Rousseff 06 ministros perderam seus cargos, sendo que Wagner Rossi (Agricultura), Antônio Palocci (Chefe da Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Pedro Novais (Turismo) caíram por suspeitas de escândalos. Somente Nelson Jobim não estava envolvido em supostos casos de corrupção, mas perdeu o posto por ter falado mais do que deveria. No início acreditava-se em uma limpeza no alto escalão governamental como nunca visto antes e, ainda hoje, pode ser que de fato isso aconteça. São muitos os casos de escândalos e, após as trocas ministeriais, nada se fala e se sabe sobre o que efetivamente ac

A corrupção generalizada

"A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios." ( Barão de Montesquieu ) Por Thiago Marcondes A política brasileira nunca foi das melhores quando o tema é combater a corrupção e nos últimos meses o governo de Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita presidente no Brasil, sofre com escândalos em ministérios e demissões praticamente em massa para tentar arrumar a bagunça no planalto. A situação política da presidente (ou presidenta) se complicou à medida em que não tomava atitude alguma no caso Palocci, em que ele foi acusado de enriquecer ilicitamente enquanto era deputado federal. O ministro saiu do cargo e a mídia parece ter deixado de lado o caso, já que não há mais notícias e a sociedade não sabe se ele é ou não culpado. Para entender melhor leia " O mundo sujo da política " e " Caso Palocci já foi esquecido pela mídia brasileira ". Toda a mídia, e o povo também, criticou a postura da presidenta pela demora e

A África e seus problemas

Guerras, conflitos, fome e um futuro incerto Por Thiago Marcondes A África, sempre conturbada, vive dias cada vez mais intensos com protestos, fome, presidentes derrubados de seus cargos e tentativa de assassinato contra chefe de estado. A primavera árabe evocou no continente africano um sentimento que através de manifestações populares a possibilidade de um futuro estável (será?) e melhor poderia vir. Tunísia e Egito conseguiram tirar do poder os ditadores (na época os Estados Unidos os consideravem presidentes) que comandavam as nações há anos e reprimiam o povo e seus direitos. Porém somente isso ainda não resolveu seus problemas. Na Líbia a situação permanece tenha e Gaddaffi resiste (firmemente) apesar dos conflitos com os rebeldes, que são financiados pelo governo estadunidense com auxílio das Nações Unidas também. A Costa do Marfim vive crise política mesmo após Alassane Outtara ter assumido a presidência. O ex-presidente, Laurent Gdagdo, lutou para não sair do poder. Porém,

Obras da Copa: será que vai?

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Com atrasos na construção de estádios e reformas de aeroportos a conta da Copa do Mundo poderá ficará bem mais cara Por Thiago Marcondes Faltam menos de 03 anos para o Brasil sediar o maior evento futebolítisco do planeta e inúmeras obras ainda não saíram do papel. Planejamentos foram feitos, custos avaliados e tudo o que foi dito poderá ser mudado em um piscar de olhos. As obras nos aeroportos ainda não começaram e em Salvador, conforme anunciado, não terá sua pista finalizada para o evento em 2014. Guarulhos segue da mesma maneira, lotado e com infra-estrutura que atualmente não comporta a quantidade de passageiros. Sem falar nos casos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Porto Alegre e demais cidades sedes. A situação da infra-estrutura das estradas, portos e rodoviárias são calamitosas e pouco se sabe em relação aos investimentos do governo. O trem de alta velocidade, prometido para o mundial, ainda não finalizou as licitações e provavelmente ficará pronto somente para os jogos olí

Caso Palocci já foi esquecido pela mídia brasileira

O escândalo durou enquanto ele estava no governo Por Thiago Marcondes A mídia brasileira, no último mês, fez um cobertura abragente e em todo momento enfatizou o provável enriquecimento ilícito do Antônio Palocci. À princípio podia-se pensar que o intuito seria mostrar à sociedade a forma como o político se aproveitou de seu cargo para conseguir dinheiro. Porém, agora constata-se claramente que foi pura manobra política com a intenção de fragilizar o governo de Dilma. O papel midiático, durante a cobertura, em partes foi relevante para a sociedade e mais uma vez desmascarou Antônio Palocci, que já havia tido problemas durante o período em que Lula esteve no governo. Somente deixou à desejar quando transformou a situação em um caso político, pois ao invés de dar continuidade abandonou o tema e deixou seus leitores, telespectadores e ouvintes sem mais notícias sobre o fato. O tempo passou, ele foi demitido do cargo, muito se falou sobre o desgaste de Dilma com o P.M.D.B. e agora o q

E aí, quanto será o salário mínimo?

Atualizado dia 11/02/2011 às 06h32m A politização da sociedade será o primeiro passo para conseguir melhorias para todos Nos últimos dias nas rádios, jornais e internet a questão em relação ao aumento do salário mínimo e qual será o valor tem sido muito divulgada. De acordo com os jornais a votação será dia 16/02/2011, mas ainda não se sabe ao certo o que terá de ser cedido pelo governo e, também, oposição. O governo diz que não há base orçamentário para aumentar acima de R$ 545,00 enquanto a oposição, liderada pelos tucanos, diz que o ideal deve ser R$ 600,00. Não defendo os ideais opositores, mas concordo que são ao menos coerentes já que durante toda a campanha de José Serra eles afirmavam que aprovariam esse valor. Uma coisa é concreta de ambos os lados: no final de 2008, excluindo o PSOL, todos os partidos aprovaram aumentos absurdos para senadores, deputados e presidente com a desculpe de que deveriam se igualar aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Para não estoura

A Imparcialidade dos Meios de Comunicação na Política

Criticar o governo que defende os pobres sempre foi algo da grande mídia. Existirá coragem de fazer o mesmo traballho no governo de São Paulo? Depois do resultado do pleito presidencial as mídias, sejam elas impressas, televisivas, rádios e de internet resolveram que a pauta da vez será a Dilma e seu futuro governo. Tudo bem que ela é a 1ª presidente mulher do Brasil, de esquerda e que lutou contra a ditadura imposta pelo exército e com ajuda financeira dos Estados Unidos (essa parte de auxílio estadunidense as grandes mídias não cita) e que dará continuidade no projeto de Lula. As mídias têm a intenção de fiscalizar o governo e de informar a sociedade em relação às ações sejam elas boas ou ruins. No caso da presidência, pelo que acompanhamos, foram levantados somente problemas e praticamente nada de apoio com o que deu certo até o momento. Porém, não se pode renegar que o estado de São Paulo tem um "novo" governador eleito e que seu mandato deverá ser fiscalizado pela im

Não Existe Política para a População Carcerária

As punições existentes nas detenções não educam o detento para o convívio com a sociedade Ao contrário do que muitos pensam, o sistema prisional brasileiro não reeduca o presidiário e tampouco o insere na sociedade novamente. As cadeias paulistas, atualmente, são similares as que as mídias noticiam que existem no Rio de Janeiro. Está bem claro que o Estado encaminha os detentos para as prisões chamadas "dos comandos", ou seja, são encarceirados de acordo com a facção a qual pertencem. Em São Paulo, antes de 2006, não se ouvia falar de facções que controlavam o crime no Estado e com capacidade de promover o pânico como ocorreu naquela época. Mas após os ataques do P.C.C. (Primeiro Comando da Capital) a situação mudou. O que existe agora são cadeias onde, assim como no Rio, os detentos são enviados de acordo com a facção a qual pertencem. Isso demonstra cada vez mais que o Estado não tem o controle da população carcerária. E o pior de tudo: não existe uma política para ins