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Quem está ao meu lado na rua?

Por Andrea Garbim Local da cena: Rua Itapeva. Região da Paulista - onde há grande circulação de 'pessoas cheirosas por fora e fedidas por dentro'. Tô na luta. Na correria. Há uns 10 dias esqueci meus documentos num consultório médico. Não tinha me tocado. Não tinha notado. Mas, andando pelas ruas, eu sempre noto quem está do meu lado. Os personagens:  Os PMs, eu, a pedestre, o garoto humilde e a namoradinha. Ainda na cena:  Tudo muito rápido, questão de segundos, enquanto eu voltava para o metrô Trianon, o garoto humilde (de bermuda desbotada e camisa furada) descia a Itapeva com a moto quebrada. Na hora pensei: que azar, a moto quebrar bem aqui. Em questão de segundos, vejo a viatura dar uma ré INACREDITÁVEL - quase atropelou a pedestre que atravessava no SINAL VERDE pra ela. Deram a ré e aquele movimento: três PMs saem da viatura, todos com a arma na mão e num flash, no segundo mais inacreditável, viram o garoto humilde dando um beijo na boca da sua n

Tá dominado, tá tudo dominado

De acordo com as notícias da mídia a situação na cidade maravilhosa está sob controle. Mas até quando? A Polícia do Rio de Janeira festeja a invasão do Complexo do Alemão e vasculha casas, ruas e vielas para efetivar a dominação e, também, localizar armas, drogas, bandidos e traficantes. A operação de subida da P.M., junto com o B.O.P.E., o Exército e também a Marinha, começou hoje (28/11/2010) pela manhã e deve trazer paz e estabilidade aos moradores e toda a sociedade carioca. Depois de retomado o controle das comunidades de Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão (aliás, havia muito tempo que o Estado não tinha o comando da situação) qual será a atitude do governo? Tempos atrás o Alemão já havia sido alvo de uma operação pelo Estado, que usou cerca de 1.200 homens na opreção, e pelo jeito não houve melhorias. Se tivesse ocorrido no passado, hoje não seria necessária essa mega-operação. Agora a polícia deve permanecer no complexo por tempo indeterminado para manter a estabilidade da

Conflitos no Rio matam, mas não se sabe quem são as vítimas

Operação contra o tráfico na capital carioca matou e prendeu inúmeras pessoas e, até agora, não há dados sobre as pessoas envolvidas nessa situação Os ataques dos traficantes do Rio de Janeiro, até o momento em que este textp é escrito, já dura por 07 dias. Aproximadamente 50 pessoas morreram, 100 automóveis foram incendiados e quase 200 prisões foram realizadas. Sem contar nas transferências de presos para o Paraná e, também, para Rondônia. O governo estadual não conseguiu, através do B.O.P.E. (Batalhão de Operações Especiais), divisão da polícia que eles sentem orgulho, resolver e solicitou auxílio da Polícia Federal e do exército também para obter o controle da situação. Nos meios de comunicação as autoridades se gabam ao dizer que a Vila Cruzeiro está sob controle e que em pouco tempo o Complexo do Alemão também estará nas mãos do Estado. Tudo indica que o tráfico e seus comandantes serão minados e que a voltará reinar entre os cariocas. O excesso de confiança intriga um pouco

O Rio de Janeiro continua lindo...

Capital carioca é alvo de ataque de facções que queimaram carros e ônibus A cidade do Rio de Janeiro foi tomada por ondas de ataques de traficantes que queimaram carros, ônibus e atacaram policiais sem dó ou piedade. Jornais falam em união de facções para atacar a cidade e, também, que o motivo é a ação das U.P.P.'s (Unidade de Polícia Pacificadora) instalada nos morros e comunidades da cidade maravilhosa. As conhecidas U.P.P.'s não são tão pacificadoras assim, pois são instaladas nos locais e os policiais ficam com armas de grande porte apontada para os pessoas o dia todo. Nesse caso a violência diminui ou a intimidação ganhou força? Pode-se realmente afirmar que a polícia está alinhada com a sociedade? Com certeza não! O exemplo citado foi apenas para ilustrar que o poder público não consegue controlar a violência no Rio. A polícia, próxima das comunidades, apenas gerou desconforto e opressão. Ou você acredita que os moradores dos morros querem somente "segurança&qu