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O Irã sob o Chador

Livro trás belas histórias sobre o país persa e desvenda um pouco de sua sociedade Por Thiago Marcondes O Irá recentemente tem frequentado os jornais e noticiários por conta de seu programa nuclear, o caso Sakineh e, também, pelos protestos da população contra a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad e a política econômica do país. O ocidente, mais especificamente o Brasil, tem a visão de que o Irã oprime sua população, a oposição praticamente inexiste e que são loucos por armas nucleares alé de fanáticos religiosos. Dessa forma leva as pessoas a pensar que a sociedade iraniana deve ser bem difícil de lidar e, ao visitar o país, a povo não deve ser nada hospitaleiro e o medo deve predominar também nos turistas. Recentemente lí o livro "O Irã sob o chador - Duas brasileiras no país dos aiatolás" , escrito  pelas jornalistas Adriana Carranca e Márcia Camargos, que rnos trás novidades a sociedade iraniana e seu cotidiano. O livro trás detalhes sobre o império persa desde sua for

Massacre no Realengo nada tem a ver com a fé islâmica

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Tragédia no Rio de Janeiro comove toda a sociedade Por Thiago Marcondes Na última semana o estado do Rio de Janeiro foi assolado com a violência contra  os estudantes, onde Wellington Menezes de Oliveira invadiu uma escola e atirou à esmo simplesmente com o intuito de matar. 11 meninas e 01 menino foram mortas, mais de 10 crianças estão feridas e famílias inteiras abaladas por conta da situação, além de toda a sociedade é claro. O assassino, que depois de tanta covardia sacou a própria vida, deixou uma carta com algumas indicações sobre como tratar seu corpo e, aparentemente, com os motivos que o levou a cometer tamanha brutalidade contra estudantes inocentes. À princípio, o UOL Notícias soltou matéria com informações de que Oliveira seguia a fé islâmica, o que levaria os leitores a pensar que suas atitudes foram fomentadas pela religião. Rapidamente outra notícia foi veiculada sob o título "Porta-voz dos muçulmanos no Brasil repudia associação do atirador do Realengo à relig

Bolívia e Perú: tão perto e tão longe de nós

Estereótipo e preconceito são barreiras para as pessoas viajarem pela América do Sul Por Thiago Marcondes Paulo O blog "Pensando no dia-a-dia" chega ao seu 100º artigo em menos de 01 ano e inúmeras idéias de temas para escrever hoje fluíram na cabeça desse blogueiro. A situação nuclear no Japão, o Oriente Médio com as quedas e protestos em seus governos ditatoriais e, também, a África com suas guerras e fome surgiram com assunto. Alguns amigos no facebook enviaram idéias e entre elas houve temas como chocolate, pois estamos próximo da Páscoa e sobre a América do Sul, mais especificamente Bolívia e Peru, por onde farei uma viagem de 18 dias no próximo mês. A opção escolhida foi a América do Sul por motivos simples. 1º porque os países são estereotipados como periféricos e que seus habitantes chegam ao Brasil para roubar os empregos e/ou traficarem drogas e pessoas, para trabalharem como escravos. 2º pois raramente eu trato do tema e as nações vizinhas quase nunca são cit